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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Sexta-feira, 28 de outubro de 2011 - 09h22

Moeda americana A aparente solução europeia para a dívida grega e o dólar mais fraco deram suporte às commodities agrícolas na quinta-feira, inclusive para o açúcar. Os contratos com vencimento em maio encerraram o dia na bolsa de Nova York a 26,05 centavos de dólar por libra-peso, alta de 45 pontos. Especialistas disseram à agência Dow Jones Newswires que esse movimento de valorização pode ter vida curta. "Se o dólar retomar a posição anterior, os futuros do açúcar podem voltar ás quedas já amanhã caso o mercado também queira realizar um pouco de lucro antes do fim de semana", disse Drew Geraghty, corretor da ICAP Futures. No mercado interno, o dia foi de alta. O indicador Cepea/Esalq para o cristal foi negociado em valorização de 0,41% a R$63,54 por saca. Alívio na Europa Também puxado por um progresso na resolução da crise de débito na Europa e pelo dólar em baixa, os futuros de café fecharam a quinta-feira em alta na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerraram o pregão a US$2,3775 a libra-peso, valorização de 85 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, especialistas acreditam que há sinais de que os futuros do grão podem voltar a recuar. "Isso porque há muitas companhias sendo orientadas por consultorias a vender café", disse Jack Scoville, da Price Futures Group. De acordo com a agência, o corretor declinou em mencionar nomes, mas disse que essa orientação está sendo dada por especuladores e negociadores de café. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o arábica teve queda de 0,74% a R$ 490,49 a saca. Fator clima O enfraquecimento do furacão que se aproximava da Flórida reduziu as especulações de que o fenômeno climático pudesse prejudicar a safra de laranja do Estado, que reúne o segundo maior parque citrícola do mundo. Com isso, os contratos futuros do suco de laranja para janeiro encerraram a quinta-feira em queda de 245 pontos, a US$1,7490 por libra-peso na bolsa de Nova York. De acordo com analistas consultados pela Bloomberg, haverá venda forçada com a redução das especulações. "O furacão era parte do motivo para o rally da última semana", disse o analista Sterling Smith, da Country Hedging. Em São Paulo, os preços médios recebidos pelo citricultor para a laranja pera in natura ficaram em R$10,23 a caixa de 40,8 quilos, alta de 2,30%, segundo o Cepea. Queda no campo em SP O IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo, pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado, encerrou a terceira quadrissemana de outubro em queda de 0,19%, a sexta consecutiva. A baixa foi puxada principalmente pelos recuos dos preços da laranja para mesa (9,99%) e para indústria (8,27%), que ainda sentem os efeitos da grande safra colhida, e do feijão, cuja retração foi de 6,95%, ajudado pela entrada dos produtos de plantio irrigado. Os preços dos ovos e da carne de frango também exerceram forte influência, com quedas de 4,2% e 2,9%. O grupo formado por 14 produtos vegetais caiu 0,12%, informou o IEA, enquanto o grupo de seis produtos de origem animal registrou desvalorização média de 0,35%. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 28 de outubro de 2011.
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